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É o equivalente a morar dentro de uma obra de arte. O majestoso condomínio, com apenas três habitações, que está a nascer nas costas da Avenida Brasil, em plena Foz do Douro, é a mais perfeita definição de luxo. Reinventado a partir de um palacete classificado como imóvel de interesse patrimonial, o imponente edifíciodata do início do século XX e está a ser comercializado pela LUXIMOS Christie's International Real Estate. Exclusividade, identidade e privacidade são os predicados que definem aquele que é, sem qualquer margem para dúvidas, o mais extraordinário empreendimento do Porto.
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Os três apartamentos que integram este empreendimento, e que representam o cúmulo máximo da exclusividade, apresentam as tipologias T4, com mais de 500 m2, jardim exclusivo e piscina privada, e T2 duplex, com várias varandas e mais de 170 m2, e estão disponíveis para venda. Cada imóvel oferece entre dois a três lugares de estacionamento, cozinhas integralmente equipadas com eletrodomésticos topo de gama, o mais sofisticado equipamento acústico e de climatização, piscinas climatizadas e uma larga extensão de jardim comum, também ele pensado ao pormenor.
A escolha de Nuno Valentim, arquiteto responsável pela reabilitação de obras emblemáticas do Porto, como o Palácio da Bolsa ou a casa de Sophia de Mello Breyner no interior do Jardim Botânico, é já um indicador dos níveis de detalhe e excelência contemplados na obra cujo término está apontado para o primeiro trimestre de 2022. Mas até um especialista em obras que implicam grande exigência e minúcia - para manter a traça, preservar materiais e reinventar espaços, trazendo-os para a contemporaneidade -, não conseguiu fechar a boca de espanto quando se confrontou com a casa mandada construir em 1911 por um empresário português de sucesso então emigrado no Brasil. "A primeira impressão foi muito marcante", reconhece. "Não é normal, numa rua daquela dimensão, e com aquela envolvente, encontrarmos um palacete com aquelas características."
De facto, estamos perante um palacete situado num pequeno bairro, pertíssimo do já desativado farol da Senhora da Luz, que é um dos mais belos e privilegiados miradouros da cidade. Se dali o olhar alcança um horizonte que se estende da barra do Douro até Espinho, os pés ficam a dois passos do mar. E tudo o resto - jardins, praias, escolas, restaurantes, mercearias - está à distância de uma mão. A localização é, portanto, inigualável. Mas a experiência de viver, hoje, num edifício com um tão elevado número de atributos distintivos, também. "É um privilégio habitar num edifício com esta idade, com este tempo, com esta identidade, com este carácter", vinca Valentim.
O projeto de reabilitação não só não cedeu, explica o autor, "às tentações de uniformização, que muitas vezes existem nas ofertas de mercado imobiliário", o que o torna verdadeiramente único e inimitável, como conseguiu responder ao enorme desafio que levanta um edifício centenário: ser capaz de usar todos valores que lhe traçam a personalidade e reintegrá-los numa nova ideia de edifício contemporâneo. Bastará olhar para os acabamentos, para os materiais e para os desenhos dos tetos, cujo pé direito é de quase quatro metros, das janelas, dos vãos e dos pavimentos, bem como para o recorte do jardim e da piscina, para perceber o grau de intransigência técnica e de depuração estética que envolveu a construção deste raro condomínio.
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