O Porto é a cidade da escala perfeita, com a temperatura anímica ideal. O crescimento imobiliário reflete o seu dinamismo e, ao mesmo tempo, o seu romantismo. Eleito três vezes como melhor destino europeu do ano (2012, 2014, 2017), proeza que nem grandes capitais da Europa como Paris, Praga, Roma ou Berlim alguma vez conseguiram, o Porto distingue-se, antes de tudo, pelas duas características já mencionadas - e que não vêm nos roteiros turísticos: a qualidade de vida e as pessoas.
O diário britânico “The Telegraph” estendeu os encantos a todo o país e encontrou mais de 20 razões pelas quais todos querem conhecer Portugal. Nós decidimos concentrar-nos apenas no Porto e traçar 5 razões pelas quais todos os corações tombam pela cidade.
Historicamente, o Porto é uma cidade culta, que cedo percebeu que sem Cultura a cidade não existe. Essa energia cultural constata-se na quantidade de festivais internacionais que a cidade promove durante o ano inteiro em várias disciplinas, desde a dança contemporânea ao teatro, da literatura ao cinema, mas também nas suas muitas instituições centenárias. É o caso da Livraria Lello, considerada a terceira mais bonita do mundo.
Recentemente, a apresentadora brasileira Ana Hickmann esteve em Portugal, para participar no 113º aniversário da célebre livraria, situada no centro histórico do Porto. Deslumbrada, Hickmann passeou por todos os recantos da casa neogótica que inspirou a britânica J.K. Rowling a escrever Harry Potter, subiu e desceu a tremendamente fotogénica escadaria vermelha e maravilhou-se com a fachada de 1906. A brasileira conheceu também a sala premium, que alberga a primeira edição de “Os Lusíadas”, do poeta Luís de Camões, que vale 250 mil euros, e a primeira edição francesa de “O Principezinho”, autografada pelo próprio autor, Antoine de Saint-Exupéry, avaliada em 18 mil euros.
Na Baixa, onde está a Lello e onde grande parte da vida cultural e noturna acontece, há hoje um conjunto de empreendimentos de luxo, que permitem fruir de toda a dinâmica urbana sem ter de pegar no carro. O Porto é uma cidade que se vive a pé.
Matosinhos, cidade unida ao Porto pela proximidade geográfica e pelo Oceano Atlântico, é hoje o destino de eleição para quem procura uma vida saudável dedicada ao desporto e ao ar livre. Para muitos, é mesmo o melhor destino de praia da Europa. Ali é possível para caminhar na extensa marginal, andar de bicicleta, nadar ou praticar surf.
A Praia de Matosinhos, colada à Praia Internacional do Porto, concentra um grande número de escolas de surf e é, pela sua compleição, de ondulação média e vento fraco, considerada perfeita para os iniciantes da modalidade.
Acresce que a cidade, devido à sua imensa costa marítima, é também um dos melhores lugares do país para comer marisco e peixe fresco, a qualquer hora, em qualquer dia. Paralelamente, o mercado imobiliário polvilhou a marginal de construção nova, encontrando-se ali para vender alguns dos apartamentos (T2, T3, T4) mais espaçosos e luxuosos do concelho. São imóveis envolvidos pela natureza, com jardim, ginásio, piscina e vista desafogada para o mar.
Não há Porto sem vinho, mas o verdadeiro lugar do Vinho do Porto, produzido no Alto Douro Vinhateiro, está na margem oposta do Rio Douro, em Vila Nova de Gaia. É ali, naquela cidade-miradouro sobre a tela colorida da zona ribeirinha, que todas as tentações se levantam. Num alinhamento de 15 caves que guardam o néctar divino que rivaliza com os melhores vinhos de França, de Itália, de Espanha ou da Argentina, não desfrutar da inesquecível experiência de um cálice é quase pecado.
Os produtores e os vinhos portugueses somam prémios todos os anos e figuram em todos os rankings internacionais relevantes. Daí que a possibilidade de poder viver naquele lugar, atravessado pela belíssima Ponte D. Luís I, polvilhado por esplanadas, restaurantes típicos e barcos rabelo, seja irresistível.
Mas nem sempre foi possível comprar casa naquele lado da marginal. Atualmente, existem alguns condomínios fechados que exercem sobre nós o mesmo fascínio de Baco.
Quando alguém diz "Escola do Porto", já se sabe que é de arquitetura contemporânea portuguesa que estamos a falar. A Escola de Arquitetura do Porto ganhou prestígio no mundo inteiro e tem criado discípulos um pouco por todo o lado. É uma escola fundada entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, que reflete a firmeza do caráter e da personalidade das pessoas da cidade, estando sempre simultaneamente aberta ao que é novo e internacional. Uma escola com uma identidade visual forte e, de forma muito simplista, totalmente antibarroca. É uma escola de pensamento puro.
O nome maior dessa escola é Álvaro Siza Vieira, que desenhou o Museu de Serralves, a requalificação da Avenida dos Aliados ou o complexo das piscinas de Leça, mas também Eduardo Souto de Moura, que desenhou a primeira Casa de Cinema Manoel de Oliveira , as estações do Metro ou o espetacular estádio do Braga. Ambos foram já distinguidos com o nobel da arquitetura, que é o Prémio Pritzker.
Numa cidade onde se respira o traço destes dois gurus mundiais da arquitetura, é normal que a escolha dos arquitetos para cada novo edifício exija um rigor e uma exigência redobrados. Para quem escolhe e para quem é escolhido. Foi debaixo desta pressão que o holandês Rem Koolhaas foi eleito para conceber o arrojado projeto da Casa da Música, inaugurado em 2005, em plena rotunda da Boavista. A seu favor tinha, também ele, um Pritker no currículo.
As casas à venda neste eixo proporcionam, por contaminação, um rigor estético ímpar na arquitetura, mas também o inefável privilégio de morar no berço das obras de três Pritzkers.
O Douro é um do melhores lugares do mundo para fugir do mundo. E, por isso mesmo, para fazer o investimento de uma vida. Pode apostar tudo num terreno ou numa quinta pronta a habitar.
Considerado um dos maiores tesouros de Portugal, o Douro é o tal lugar onde nascem alguns dos melhores vinhos do mundo. Mas a magia do Douro não é apenas o seu vinho e a sua vinha curta encaixada na região vinhateira classificada pela UNESCO como Património Mundial onde se produz vinho há 2000 anos, nem só as suas maravilhosas quintas e propriedades do século XIX. É também uma paisagem absolutamente única no mundo. É a linha ferroviária à beira-rio, os túneis pré-históricos, as pontes rendilhadas, as míticas estações ferroviárias debruadas a azulejo. E é um ar que não se respira em mais lado nenhum.
