O poeta Vasco Graça Moura costumava dizer que "todos somos do Porto ou, pelo menos, todos fomos do Porto alguma vez na vida". Porque nunca se fica indiferente ao calor que corre nas veias e nas vielas daquela que é a segunda maior cidade de Portugal. Esta cidade banhada pelo oceano Atlântico desperta uma relação de afeto, de enamoramento e de cumplicidade que, uma vez encetada, nunca mais se perde. E talvez não haja muitas cidades assim, de casas rentes ao mar e apartamentos pendurados em cima do rio, capazes de inspirar uma tão grande noção de pertença a um chão e, consequentemente, uma tão extensa obra poética.
Outro poeta, Eugénio de Andrade, que viveu toda a vida em frente ao Passeio Alegre, hoje maravilhosamente renovado, confessou que "esta é a luz que gostava de levar nos olhos quando morresse - a luz do mar da Foz, atravessada por duas ou três gaivotas." Sophia de Mello Breyner ia mais longe, escrevendo que o Porto é "a pátria dentro da pátria". Miguel Veiga, mais longe ainda, dizendo que lhe bastava "ser do Porto para ser português". Miguel Torga fazia da cidade um mapa ético: "os valores autênticos da vida", dizia, "têm de ser sólidos como a Praça da Liberdade e altos como a Torre dos Clérigos."
Este Porto que é das camélias e dos azulejos, da cultura e do comércio tradicional misturado com o design de autor, da arquitectura de vanguarda e dos prédios românticos, das pessoas hospitaleiras e dos turistas rendidos, este Porto cujo rio Douro, visto de lá de cima da Arrábida, parece um corpo de mulher de anca voluptuosa (é coisa que tem de ver-se pelo menos uma vez na vida), parece sempre também ser um porto de poetas. Como se viver no Porto romantizasse as pessoas. Porque neste Porto, que também é da arte nova e contemporânea e das propriedades tradicionais, da movimentada Rua das Flores e da concorrida Rua de Santa Catarina, que é da hortaliça do Bolhão e das esculturas de Muñoz a brincarem na Cordoaria, que é do vinho e dos fontanários, das luxuosas quintas e dos palácios, neste Porto que é dos terrenos que reis transformaram em conventos e das moradias de luxo que a burguesia converteu em emblema da tradição, neste Porto o coração ganha sempre à razão.
E este Porto que olha em frente e vê o moderno e requalificado cais de Vila Nova de Gaia, que estende o braço direito e toca no mar de Matosinhos, que estica a mão esquerda e está no centro histórico classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, este Porto que é passível de ser percorrido integralmente a pé, da parte ocidental à zona oriental, do Freixo ao Parque da Cidade, merece um mercado imobiliário dinâmico, com imóveis para comprar ou vender, para ser habitado por quem nele deseja viver, seja na Baixa, na Boavista ou mais acima, caminhando já para Entre-os-Rios, ou mais abaixo, em frente à praia, em plena Foz do Douro.
Felizmente, o roteiro histórico e sentimental da cidade a que ingleses, holandeses e dinamarqueses se renderam há tantas dezenas de anos, tem caminhado de mãos dadas com uma construção imobiliária que privilegia não só a qualidade de materiais e acabamentos mas também a paisagem, dando pleno sentido ao que é ter qualidade de vida. Os novos imóveis, sejam independentes ou em condomínios fechados, contemplam frequentemente extras que nos fazem sentir bem como piscinas, ginásios ou terraços. Porque o Porto é para nunca perder de vista.
Contactando um agente imobiliário da LUXIMOS Christie's International Real Estate, empresa de prestígio instalada na cidade há mais de cinco anos, e namorando a sua carteira de imóveis, percebe-se por que razão há quem um dia tenha associado a felicidade ao Porto, dizendo: "O Porto é a feliz cidade."
