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Comprar casa em frente ao mar ou perto de um parque verde?

Comprar casa em frente ao mar ou perto de um parque verde?

Conheça 10 belíssimos jardins do Porto, de acesso gratuito, localizados em zonas onde é possível comprar casa

Quando chega o verão e as temperaturas sobem, a maior parte das pessoas suspira por praia, areia e esplanadas com sol. É também comum a procura ou o desejo por casas com vista mar. A verdade é que o aquecimento do planeta está tornando algumas zonas do mundo tão quentes que brevemente tornar-se-ão inabitáveis. A cidade do Porto, no Norte de Portugal, beneficia de uma dupla vantagem: por um lado, tem um clima tão especial que consegue ser quente na época estival sem nunca ser desconfortável. A temperatura média de verão ronda os 24 graus. Por outro lado, tem um riquíssimo patrimônio de jardins e extensos parques verdes, tanto no centro da cidade, como junto ao mar e ao rio, como nenhuma outra região do país.

E a tendência presente e futura é precisamente esta: comprar casa perto de parques verdes, bem cuidados, repletos de sombra e tranquilidade, onde seja possível ir todos os dias, de forma gratuita, cultivando um estilo de vida saudável e imune às alterações climatéricas. A LUXIMOS Christie's International Real Estate criou uma lista com os dez melhores jardins do grande Porto, localizados em zonas da cidade onde é possível encontrar moradias apartamentos para comprar. Ou seja, nestes locais, o parque verde pode muito bem ser o jardim de sua casa.

 

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1. Jardins da Casa de São Roque

Até há bem pouco tempo, o Palacete Ramos Pinto, em Campanhã, era apenas um imóvel do século XVIII, abandonado, quase esquecido e a um passo de ficar em ruínas. Em 2019, após a última reabilitação - a primeira, ainda no século XIX, coube ao arquiteto José Marques da Silva -, o edifício, agora batizado Casa de São Roque, reabriu ao público como polo cultural de arte contemporânea. Mas o grande fator de atração, para quem pretende morar na zona oriental da cidade - neste caso, a apenas 10 minutos a pé da estação de metro do Estádio do Dragão, nas Antas -, é mesmo o magnífico jardim, de acesso diário e gratuito, que se estende por mais de quatro hectares.

Este espaço oitocentista, que teve a intervenção do histórico jardineiro-paisagista do Porto Jacinto de Matos, foi minuciosamente pensado e polvilhado de recantos, que se destacam pelas estátuas, minaretes e espécies exóticas. Há também um lago, uma gruta, um coreto e um caramanchão. Neste parque verde, é ainda possível percorrer o Labirinto de buxus sempervirens (um arbusto de origem europeia muito utilizado para ornamentações), contemplar a coleção de mais de 200 cameleiras ou simplesmente passear, estender uma toalha no chão e fazer um piquenique. Veja as moradias à venda que ficam próximas deste jardim.

2. Jardins da Quinta Vilar D'Allen

Também localizada em Campanhã, uma das freguesias do Porto onde mais facilmente se encontram grandes oportunidades imobiliárias (veja aqui apartamentos novos), a Quinta de Vilar d'Allen é um dos poucos exemplos vivos do que foi o Romantismo nos séculos XVIII e XIX na cidade. Tanto a Casa como a Quinta foram classificadas como Imóvel de Interesse Público em 2010. Ambas foram adquiridas em 1839 por João Allen (1781-1848), abastado comerciante e antigo cônsul de Inglaterra no Porto, para albergar a sua coleção de arte e para funcionar como casa de férias.

A Casa, que manteve a traça original por fora e por dentro (muitos dos objetos e dos móveis da família foram mantidos na moradia), representa seis gerações do clã Allen. No entanto, mais uma vez, é o jardim que torna a visita inevitável. Recorde-se que o herdeiro, Alfredo Allen, era enólogo, agricultor e jardineiro - e isso não é um pormenor sem importância. Aliás, foi este filho o responsável pela introdução de um conjunto de plantas exóticas em Portugal. Nestes cinco hectares, existe uma relevante coleção com mais de 600 cameleiras de 180 espécies e dezenas de árvores centenárias que conferem ao espaço uma tranquilidade absoluta. Este paraíso, situado ao lado da Marina do Freixo, conjuga-se com outros elementos, como o lago, a cascata, a mata, a estufa, as esculturas de Nicolau Nasoni e a fonte do antigo Mosteiro de Monchique.

3. Jardim do Palácio do Freixo

Mais uma sugestão dentro de Campanhã: os jardins setecentistas, de decoração barroca, do Palácio do Freixo, edifício classificado em 1910 como Monumento Nacional. Este imóvel, que também ostenta a assinatura do italiano Nicolau Nasoni, possui nada menos que 10 mil m2 de espaço verde e uma vista única para o Rio Douro. Em tempos, estes jardins, que estão distribuídos por dois terraços, a que se somam a mata, as alamedas e as cascatas, tiveram vários nomes de acordo com a sua localização e função, sendo isso uma tradição das chamadas quintas de recreio: jardim do aparato, porque é mais ornamentado e encontra-se em frente dos grandes salões da casa; e jardim reservado, porque é autônomo e situado a poente.

O Palacete foi entretanto convertido em hotel de alto padrão, pelo que também é possível beneficiar da piscina, do SPA, da esplanada e do comprido varandim à beira-rio, que, em 1909, chegou a ser destruído pela grande cheia que então se registou. Para comprar casa nas imediações deste jardim, procure aqui.

 

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4. Jardim dos sentimentos, Palácio de Cristal

O Jardim dos Sentimentos é um dos vários jardins pensados pelo arquiteto paisagista Émile David na década de 1860, para integrar os oito hectares de espaço verde do Palácio de Cristal. E é talvez um dos mais bonitos deste paraíso localizado na freguesia de Massarelos, a dois minutos do rio e da Baixa do Porto. Pela vista privilegiada sobre a zona ribeirinha e sobre a cidade de Vila Nova de Gaia, mas não só. Há, neste local, várias moradias de sonho e lançamentos novos onde pode encontrar a sua nova casa.

O jardim está desenhado em forma de labirinto, onde se encontram alguns lagos e várias espécies de plantas relacionadas com sentimentos, como a dor, o amor ou o ciúme. Há também uma escultura de Teixeira Lopes, batizada "Dor". A partir deste jardim é possível ter uma noção real do tamanho das sete palmeiras da Califórnia, consideradas o ex-libris deste jardim. Os outros jardins são o Jardim Émile David, o Jardim das Plantas Aromáticas, a Avenida das Tílias, o Jardim das Cidades Geminadas e o Jardim do Roseiral. Um autêntico paraíso no coração da cidade.

5. Jardim de Marques de Oliveira (Jardim de São Lázaro)

É o mais antigo jardim municipal e encontra-se na freguesia de Bonfim, mesmo ao lado da concorrida e cosmopolita Praça dos Poveiros. Foi mandado construir por D. Pedro IV, após o Cerco do Porto, para homenagear as mulheres da cidade. Foi inaugurado em 1834. Há quem o conheça como Jardim de S. Lázaro, mas o seu nome verdadeiro é Jardim de Marques de Oliveira, constituindo um tributo ao pintor portuense João Marques de Oliveira (1853-1927). Aliás, o homem que introduziu a estética do naturalismo na Academia Portuense de Belas-Artes tem também um busto colocado neste espaço, da autoria de Soares dos Reis, um dos maiores escultores portugueses do século XIX.

Este jardim foi várias vezes intervencionado ao longo dos seus dois séculos de existência, mas nunca perdeu a sua traça romântica. Ainda hoje mantém o gradeamento com quatro portões, o lago central, o coreto, o chafariz concebido em 1838 para a sacristia do Convento de São Domingos, as enormes magnólias e, como não poderia deixar de ser, a coleção de camélias. É o lugar ideal para quem quer estar com um pé numa das muitas esplanadas que ali existem, e com outro pé na calmaria de um jardim. Durante dezenas de anos, foi o local de eleição das classes sociais mais altas da sociedade portuense, hoje concentra-se ali sobretudo a população mais jovem - a mesma que também gosta de morar ali. Veja os imóveis disponíveis no mercado.

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6. Jardim de Serralves

O Parque de Serralves, paragem obrigatória entre a Avenida da Boavista e a Foz do Douro, é um pulmão verde com 18 hectares. Além das esculturas espalhadas pelo jardins ("Plantoir" [Colher de jardineiro], concebida por Claes Oldenburg & Coosje van Bruggen, "Walking is Measuring" (Caminhar é medir), da autoria de Richard Serra ou "Um jardim catóptrico (Teuseus)", de Ângelo de Sousa, são apenas alguns exemplos), e das centenas de árvores pensadas para florescer durante todo o ano, este espaço possui ainda outros focos de interesse, como um belíssimo lago central, uma gruta misteriosa e muitos animais improváveis, desde cavalos, ovelhas, vacas, até patos e galinhas.

É o jardim por excelência das famílias, mas também de quem procura silêncio. Recentemente, em 2019, foi construído um “Treetop Walk”, um passadiço de madeira com 260 metros de extensão, elevado ao nível da copa das árvores, que permite observar a fauna e a flora. O projeto foi concebido pelos arquitetos Carlos Castanheira e Álvaro Siza Vieira. Não admira que este seja um dos locais da cidade onde a procura de casa é maior. Veja aqui alguns apartamentos de alto padrão com varanda.

 

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7. Jardim das Virtudes

É seguramente um dos locais mais "instagramáveis" do Porto, mas está longe de ser um dos mais conhecidos. Vale a pena fazer um ponto prévio: o Jardim das Virtudes e o Miradouro das Virtudes não são a mesma coisa, embora fiquem no mesmo lugar, em  pleno centro histórico do Porto, nas traseiras do Palácio da Justiça. Trata-se de um jardim vertical, quase em socalcos, que proporciona uma vista única sobre a Alfândega e o rio Douro, as caves de vinho do Porto e Vila Nova de Gaia, os barcos rabelo e a zona ribeirinha.

Aqui se encontra a maior Ginkgo Balboa de Portugal, uma planta medicinal ancestral da China, também conhecida como nogueira-do-japão, árvore-avenca ou apenas ginkgo. Tem 35 metros e está no ranking das maiores árvores da Europa. Em 2005, foi classificada como árvore de interesse público pela Direção Geral das Florestas. Em 2013, para assinalar os seus 50 anos, a Cooperativa Árvore convidou três artistas portugueses a apresentar trabalhos em granito que complementassem a paisagem vertical deste Jardim. Nasceram, assim, "A Roda", de Paulo Neves, "Árvore das Virtudes", de Vítor Ribeiro, e "A Meio Entre Isto e Aquilo, de Isaque Pinheiro". Se a sua ideia é viver ou investir na Baixa do Porto, estas são as suas melhores oportunidades.

8.  Parque da cidade

O Parque da Cidade, entre a Boavista Matosinhos Sul, é o maior parque urbano do pais e o mais popular jardim da cidade. A área verde naturalizada estende-se até ao Oceano Atlântico, característica rara de encontrar no mundo. Ocupa um total de 83 hectares, com cerca de 10 km de caminhos, e já no ano de 2022 sofreu uma nova obra de expansão, que contemplou a plantação de mais 2800 árvores e arbustos, novos miradouros e a reabilitação do lago. Significa que os anteriores 6500 metros quadrados de alcatrão são agora um novo imenso espaço verde.

Sidónio Pardal, professor e arquiteto paisagista, que desenhou o Parque da Cidade em 1991, foi também o responsável pela nova intervenção. Este é o local ideal para fazer caminhadas e correr, andar de bicicleta, passear o cão, fazer ginástica, piqueniques ou descansar. E é, de longe, um dos melhores lugares da cidade para comprar casa.

9. Jardim Botânico

É um lugar completamente mágico, com a vantagem de estar situado na Rua do Campo Alegre, ou seja, a dois minutos do rio, da praia e da Boavista. É um daqueles jardins onde é possível ir todos os dias sem nunca cansar o olhar. O arquiteto-paisagista alemão Franz Koepp é um dois principais mentores do desenho dos quatro hectares que compõem o Jardim Botânico do Porto. A ele se devem vários recantos icónicos, como o Jardim do Xisto ou o Jardim do Peixe. Mas há ainda o Jardim de Catos, o Jardim das Suculentas, várias estufas, um enorme roseiral e, como se exige no Porto, dezenas de camélias.

O Jardim Botânico alberga ainda dezenas de plantas exóticas e espécies raras, que estão devidamente documentadas e explicadas na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, que ali foi criada. Esta galeria encontra-se no interior da fabulosa casa que pertenceu à família Andresen até 1949, ano em que a propriedade foi vendida ao Estado Português. O mesmo é dizer que este foi o jardim onde viveram e criaram memórias duas figuras incontornáveis da literatura portuguesa: a poeta Sophia de Mello Breyner e o romancista Ruben A. Se pretende viver perto deste jardim, veja aqui, desde terrenos moradias apartamentos.

10. Jardim do Morro, Gaia

Localizado junto à Serra do Pilar, ao lado do tabuleiro superior da Ponte Luís I, em Vila Nova de Gaia, é o mais extraordinário miradouro sobre o centro histórico do Porto, a Ribeira e a Ponte da Arrábida. O jardim do Morro, que fica mesmo ao lado da estação de metro, foi construído em 1927, requalificado em 2016, tendo sido mantidos o lago e o coreto, o parque geriátrico e a cafetaria, e aumentada a sua variedade de espécies vegetais.

Mas o seu ponto forte, além da vista única, é o fato de ser o melhor lugar da cidade para assistir ao pôr do sol. Já ninguém estranha a quantidade de toalhas que ali se espalham ao fim da tarde, bem como a juventude que chega com violas e outros instrumentos, para ali conviver até ser noite. Se pretende ter esta vista fabulosa a partir da sua própria casa, procure aqui.

 

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