A cidade do Porto já entrou em contagem decrescente para receber a "Porto Special Stage", uma etapa especial incluída na 55ª edição do Rally de Portugal, a maior prova de desporto motorizado que se realiza no país e que anualmente atrai milhares de turistas e amantes da modalidade. Neste ano, em que se celebra meio século de edições de campeonato do mundo de ralis, a prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) reúne 25 nacionalidades e, pela primeira vez em dois anos, volta a contar com a presença do público. A jornada portuguesa decorrerá entre 19 e 22 de maio (de quinta-feira a domingo), ao longo de oito secções e 22 provas especiais. No Norte de Portugal e Centro do país serão disputados 343,3 dos cerca 1500 quilômetros que compõem o campeonato. A Super-Especial do Porto começa às 19 horas de sábado, dia 21, e contempla 159,14 quilômetros cronometrados.
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Público e emoção estão assegurados, mas há mais novidades. Desde logo, é a primeira vez que o Rali de Portugal vai ter três “super-especiais”: além do Porto, juntam-se Coimbra (uma “super-especial” noturna de três quilômetros, junto ao Mondego) e Lousada. É também a primeira vez que a prova vai incluir a nova geração de carros híbridos Rally1, que vão estrear-se em pisos de terra.
Entre as novidades destaca-se também a adesão esmagadora. A quarta prova do Campeonato do Mundo de Ralis de 2022 é o evento que registou maior número de inscrições - 100 equipas -, o que demonstra o prestígio e a relevância da etapa portuguesa. A prová-lo estão também os dois principais favoritos à vitória: Sébastien Loeb (nove vezes vencedor do Campeonato Mundial de Rali), navegado por Isabelle Galmiche, num Ford Puma Rally 1, e Sébastien Ogier (oito vezes Campeão do Mundo de Ralis), acompanhado por Benjamin Veillas, num Toyota GR Yaris Rally 1. Os dois campeões e arquirrivais franceses elegeram a prova portuguesa para figurar nos seus calendários de participações pontuais, depois de ambos terem disputado a vitória no último Rally de Monte Carlo, no Mônaco. Se Ogier voltar a conquistar o primeiro lugar (o que acontecerá, nesse caso, pela sexta vez), passará a ser o piloto mais bem-sucedido de sempre na história do Rally de Portugal.
Fora da competição, os apaixonados pelo Campeonato do Mundo de Rally terão ainda outros focos de interesse, como visitar a exposição que está patente na Exponor, em Matosinhos, e que exibe alguns dos carros que marcaram os mundiais, como o Fiat 131 Abarth, o Alpine-Renault A110, o Lancia Rally 037, o Lancia Delta S4, o Lancia Delta Integrale, o Opel Ascona 400 ou o Audi Quattro. O acesso à mostra é gratuito. É também ali que estão instalados o centro de operações e o parque de assistência das equipas participantes. Por outro lado, é uma oportunidade para conhecer antigos vencedores da prova, que também não prescindem de marcar presença em Portugal. É o caso dos finlandeses Marku Alén (cinco triunfos conquistados em Portugal), Ari Vatanen e Marcus Grönholm, do espanhol Carlos Sainz, do italiano Miki Biasion ou do alemão Walter Rohl.
O Rally de Portugal não se esgota na competição, sendo também um emblemático evento turístico, como fez questão de notar o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. “Este tipo de evento tem enorme interesse para a cidade, não apenas sob o ponto de vista desportivo, e naquilo que interessa aos adeptos da modalidade, mas também na promoção do Porto como destino turístico de excelência”, afirmou o autarca, convicto de que voltará a ser "um momento muito especial”. Basta pensar que em 2019, a última edição antes da covid-19, a passagem da prova por Portugal gerou 141,2 milhões de euros na economia nacional.
O impacto é inegável em vários setores, mesmo naqueles de visibilidade menos óbvia, como o imobiliário. Não sendo possível medir o retorno imediato da presença de visitantes estrangeiros na cidade, é evidente que ninguém ficará indiferente ao mercado de alto padrão de apartamentos e moradias num país que se destaca pela segurança, pelo clima, pela costa atlântica e pela consequente qualidade de vida, como atestam os inúmeros prêmios somados ao longo dos últimos anos, bem como a crescente carteira de clientes espalhados por todo o mundo da LUXIMOS Christies International Real Estate, empresa que lidera o mercado no Porto e Norte de Portugal e cuja atividade se tornou também incontornável no Algarve.
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Uma boa maneira de compreender o prestígio dos imóveis do Porto é levantar os olhos para o ar em cada momento da "Porto Special Stage". Três exemplos: a Avenida Dom Carlos I, em plena Foz do Douro, atualmente em estágio para receber a alta velocidade dos automóveis, está polvilhada de empreendimentos novos com casas com vista rio. Os apartamentos edificados nos arruamentos envolventes do Forte de S. João Batista, que agora foram reforçados para a prova internacional com pavimentos em paralelepípedo, oferecem uma vista privilegiada sobre o Rio Douro, uma marginal que propicia caminhadas de largos quilômetros e aquele que é considerado o mais belo pôr do sol da cidade. E a Rua do Passeio Alegre, cuja paragem e estacionamento estarão proibidos nos dias da prova, oferece hoje o que durante muitos anos não existiu: casas remodeladas com jardim e garagem, que preservam a arquitetura do século XIX investida nas casas típicas da Foz velha.
Durante estes dias que assinalam o regresso da “Porto Special Stage” à estrada, só tem de estar preparado para o maravilhamento ou então caminhar junto ao rio e ao mar até ao escritório da LUXIMOS Christies International Real Estate, situado na Av. Brasil. Fica a três minutos de distância, a pé, do local da prova.
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