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2022 é o ano de investir em imobiliário do Douro

2022 é o ano de investir em imobiliário do Douro

O novo regime de vistos gold só permite residência em Portugal a quem investir em imóveis no interior. É o momento certo para olhar para as quintas do Douro.

Alto Douro Vinhateiro, que constitui o contínuo mais representativo e mais bem conservado da Região Demarcada do Douro (a mais antiga região vitícola demarcada e regulamentada do mundo, datada de 1756), é uma paisagem cultural evolutiva e viva da UNESCO há duas décadas, desde 14 de dezembro de 2001. As comemorações dos 20 anos da classificação do Douro Patrimônio Mundial da UNESCO arrancam a 14 de dezembro de 2021 e se prolongam por todo o ano de 2022.

A celebração inclui a estreia da ópera "Mátria. Aqui na Terra" - primeira ópera original criada em Trás-os-Montes e Alto Douro, escrita a partir da obra de Miguel Torga, com libreto de Eduarda Freitas e música do compositor Fernando Lapa -, concertos e exposições, seminários e conferências, ações de marketing de território e de internacionalização, ações ligadas à educação e ao patrimônio, e ainda um prêmio de boas práticas de viticultura. Será ainda reeditado o Prêmio de Arquitetura do Douro, lançado há 15 anos para promover boas práticas de arquitetura no Patrimônio Mundial. Em 2019, o arquiteto Eduardo Souto Moura venceu este prêmio, com a obra da Central Hidroelétrica do Tua, que ficou quase integralmente subterrânea para harmonizar a edificação com a paisagem do Douro Patrimônio da Humanidade. Os dois galardões vão ser entregues em 2022.

A área classificada do Alto Douro Vinhateiro compreende 24.600 hectares, cerca de um décimo da Região Demarcada (250.000 hectares), se estendendo ao longo das encostas do Rio Douro e de seus afluentes. A paisagem cultural, muito centrada na vitivinicultura e na produção dos vinhos do Porto e do Douro, é comumente descrita como sendo uma "obra combinada do homem e da natureza feita ao longo de séculos". Entre os elementos distintivos da região, se destacam sua antiguidade, os socalcos suportados pelos muros de xisto e o cruzamento de culturas.

A zona classificada atravessa os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa.

 

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Mais de meio milhão de dormidas em 2019

O cenário duriense atrai milhares de turistas todos os anos. Chegam de carro, de helicóptero, de comboio e de barco, todos na expectativa de fazer provas de vinho, comprar vinho, passear pelas vinhas e, muitos deles, na esperança também de conseguirem ali comprar casa. Em 2019, o Douro registou mais de meio milhão de dormidas em unidades hoteleiras, sem contar com os espaços de turismo rural. Já em 2021, quase 8000 passageiros viajaram no Comboio Histórico do Douro, o que corresponde a 96% da ocupação, informou a CP - Comboios de Portugal. Em 2022, será a altura de começar a olhar para o Douro como oportunidade histórica de investimento no imobiliário.

A alteração do programa de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento, que impõe, a partir de janeiro de 2022, o fim da atribuição dos Vistos Gold nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Algarve, privilegiando o investimento nas ilhas e no Interior do país, coloca a região do Douro no topo da lista dos territórios nacionais mais apetecíveis. As melhores oportunidades são de quem chegar primeiro. E já há quem esteja reforçando sua aposta na região, sobretudo com o foco no enoturismo.

 

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Com efeito, a classificação do Douro como Patrimônio Mundial representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento do enoturismo na região e lançou, nas últimas duas décadas, muitos proprietários de quintas históricas para a aventura do turismo, contribuindo, de forma relevante, para o desenvolvimento socioeconômico da região. 

A vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Célia Ramos, ouvida pela agência Lusa sublinha que a classificação "fez desabrochar no Douro a dimensão da complementaridade do turismo e do enoturismo relativamente à viticultura". Lembra que as quintas não se esgotam na produção, têm também uma "história para contar".  É uma grande oportunidade para os investidores, até porque Douro só há um. A responsável nota, contudo, que "a abertura das propriedades vitícolas ao enoturismo se verificou em várias outras regiões do mundo - e algumas nem sequer são Patrimônio Mundial".

"Enoturismo é uma grande oportunidade"

Douro Enoturismo

"Não há dúvida nenhuma de que a classificação do Douro contribuiu para potenciar a região e o produto", concorda, também, Tomás Roquette, da Quinta do Crasto. A aposta no enoturismo tem uma década, mas já havia visitantes a passar pela propriedade histórica, localizada em Sabrosa, que exporta para mais de 50 países. "Ao longo dos últimos anos, fomos surpreendidos com uma procura por parte dos turistas. Não era difícil, para quem está cá, e até para quem nem tinha isso como 'core business', ver que tinha aqui uma oportunidade", observou. Sua equipa de enoturismo tem 10 pessoas, recebe cerca de sete mil visitantes por ano, muitos dos quais se tornam "embaixadores da marca" quando regressam ao país de origem.

Experiência idêntica têm os enólogos Sandra Tavares e Jorge Serôdio, que há vinte anos criaram a empresa Wine & Soul. A aposta do casal - ela é de Lisboa, ele é do Douro - recaiu numa vinha muito velha em Vale de Mendiz, perto do Pinhão, em Alijó, onde colheram o primeiro vinho, que se tornou numa referência. Na reportagem da Lusa, Sandra Tavares referiu que a classificação do Alto Douro Vinhateiro ajudou a "criar regras para a preservação da paisagem e dos muros de xisto, ao mesmo tempo que deu alento e orgulho aos residentes por viverem num local único no mundo". Na sua opinião, a classificação serviu também para atrair mais pessoas ao território e para alavancar mais investimentos. No entanto, faz uma ressalva: "Tudo isso trouxe mais turismo, mas a partir de agora tudo tem de ser feito de forma muito cautelosa, porque o Douro não pode ir por um caminho de massas."

 

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