A pandemia trouxe mudanças estruturais para a vida das pessoas no mundo inteiro. E nem todas são negativas. O teletrabalho ganhou uma relevância definitiva e veio intensificar a qualidade de vida das famílias e reforçar a liberdade de escolha, nomeadamente no momento de comprar casa e de eleger qual o melhor lugar para viver. A centralidade das cidades deixou, portanto, de ser proporcional à progressão profissional. O talento deixou de ter morada fixa. O acesso ao sucesso deixou, talvez pela primeira vez nas últimas décadas, de estar associado à geografia de proximidade. Hoje, mais do que alguma vez aconteceu, é possível, desejável e muito apetecível que o nosso escritório seja uma moradia com vista mar ou, porque não?, uma quinta no meio de uma serra paradisíaca. O limite do céu já não é viver em Nova Iorque, é viver no Porto e trabalhar para Nova Iorque. Ou para Tóquio. Ou para a Austrália. A cidade do Norte de Portugal está entre as melhores cidades do mundo para viver e trabalhar. A sentença é da Monocle e é partilhada por especialistas mundiais que estudam as novas tendências ditadas pelo teletrabalho. É uma oportunidade única para mudar de vida. Em muitos casos, é mesmo o momento certo para passar a ter vida.
A expressão de que mais vai ouvir falar nos próximos tempos é: saldo emocional. Isso significa que as novas gerações estão a dar uma lição às gerações anteriores e a contaminá-las com um novo equilíbrio, que já não passa, por exemplo, por achar normal passar duas, três ou mais horas por dia no trânsito, ou por esperar pelas férias para ter tempo para ler um livro e para brincar com os filhos. Ou, pior ainda, esperar pela reforma para dar asas a um hobby antigo ou para organizar a biblioteca. O último ano de pandemia veio acelerar a urgência de viver todos os dias, de ser feliz todos os dias. Saldo emocional é, por isso, tudo o que não vem no seu recibo de vencimento: tempo para acompanhar a família, tempo para ir à praia ao fim do dia em vez de ir para a auto-estrada, tempo para desfrutar da varanda ou terraço em vez de desfrutar do carro. Até aqui, isso tinha um custo: eventualmente reduziria as grandes oportunidades de carreira. Esse tempo acabou. O talento está em todo o lado e agora é recrutado em todo o lado.
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A Microsoft divulgou recentemente um estudo - "The next great disruption is hybrid work - Are you ready?" - cuja amostra compreendeu mais de 30 mil pessoas em 31 países, que revela que 73% dos trabalhadores são a favor do trabalho remoto. Releva ainda que 46% das pessoas planeia deixar, este ano, a sua empresa, para passar a trabalhar à distância. E as empresas já compreenderam a mudança: o Twitter, por exemplo, já disse que os seus funcionários poderão trabalhar em casa para sempre. Portanto, não restam dúvidas: o trabalho remoto veio mesmo para ficar, e isso vai mudar radicalmente o nosso comportamento e a nossa atitude perante novos desafios. A sua empresa de sonho está em Singapura mas, por várias razões, não quer viver na Ásia? Agora já pode realizar a sua ambição sem sair do lugar.
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Acredite ou não, as palavras-chave para aderir a este novo movimento (há quem lhe chame "slow movement") são: casa e cidade. O que é que passa a ser importante? Viver num lugar que lhe permita eliminar o "tempo perdido", que lhe ofereça a possibilidade de frequentar o comércio tradicional, de levar os miúdos à escola a pé (ou quase), de almoçar em família, de ter acesso a uma ampla e diversificada oferta cultural diária, um lugar que lhe permita investir tempo em nova formação, tempo para ir ao ginásio e tempo para os amigos. Caso contrário, quando esta pandemia passar e o distanciamento social acabar, se continuar a não ter tempo para nada, vai servir-lhe de quê?
Escolha a sua cidade e, dentro dela, o seu apartamento ou moradia de sonho. E quando voltar a ouvir falar de felicidade, sinta-se parte disso. Apanhe o comboio com a LUXIMOS Christie's International Real Estate e descubra o por que razão o imobiliário de alto padrão do Porto é um dos factores mais atractivos para as pessoas que escolhem viver nesta cidade.
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