Provavelmente era um desejo antigo que a pandemia apenas acelerou: depois do fim do primeiro confinamento, os portugueses começaram a procurar imóveis mais longe do centro urbano, com mais espaço, mais conforto e mais sossego. A razão é simples: mesmo que a vacina, qualquer uma, chegue ao mercado mundial ainda este ano, porventura resultando na ambicionada imunidade de grupo a médio prazo, já não será possível fechar a revelação contida na caixa de pandora que representa os tempos que vivemos. Pandora é uma extraordinária lenda da mitologia grega, que nos ensina que a caixa que guarda as doenças, a discórdia e as desgraças, guarda também uma virtude superior: a esperança. Essa é a grande revelação de 2020, a esperança numa vida melhor. O crescente recurso das empresas ao teletrabalho e as sucessivas limitações de circulação e de convivência vieram tornar claro que o futuro passa por investir numa segunda habitação retirada da cidade. Pode ser uma moradia construída de raiz num terreno de localização antes impensada, pode ser a a reabilitação de uma casa rural ou a aposta na aquisição daquele lote que se estava a guardar para a reforma.
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Seja qual for a escolha, o mais importante é acautelar o futuro. E a pandemia mostrou que o futuro é agora. E que não vale a pena adiar decisões estruturais, nem desistir de investir já numa vida nova. Os portugueses perceberam isso rapidamente e, em maio, dois meses depois do início da covid-19, saíram em busca desse novo equilíbrio e tranquilidade. É o que demonstra o estudo encomendado por uma plataforma mundial de classificados, segundo o qual a procura de grandes terrenos aumentou 62% (em Portalegre, no Algarve, aumentou mesmo 95%), a de casas rurais 53%, a de quintas, 39% e a de lotes, 37% A tendência é equivalente no resto do mundo.
“A principal conclusão a retirar deste estudo é que os portugueses passaram a valorizar muito mais a sua casa, o seu lar, após o surgimento desta pandemia. A necessidade de terem um espaço maior, mais confortável e mais longe da azáfama das grandes cidades, regiões mais expostas a eventuais surtos, acabam por redundar nestes aumentos muito significativos de procura por imóveis muito específicos em localizações algo diferentes do registado em contexto pré-Covid”, observou uma das responsáveis pela análise. É uma explicação possível, que se alia, também, ao facto de todas as pessoas do mundo terem sido obrigadas a parar de repente. Milhares delas descobriram que a correria em que viviam não faz qualquer sentido. E optaram por redefinir novas prioridades.
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O setor imobiliário sofreu portanto uma grande reviravolta à qual a LUXIMOS Christies International Real Estate não foi alheia, até porque representa dois dos territórios mais desejados deste segmento: o Algarve, e o Porto com o seu Douro vinhateiro. Basta observar, a título de exemplo, estas moradias de luxo, algumas com vistas deslumbrantes sobre o Rio Douro, ou estas extraordinárias quintas, inserida na região demarcada do Douro. Ou, mais a sul, deixar-se deslumbrar pelos terrenos com vista mar, que ainda existem na encosta algarvia, ali ao lado de muitas das melhores praias da Europa e de alguns dos mais premiados campos de golf.
Esta mudança ajuda a explicar, também, o aumento exponencial da procura de casas com piscina - em maio, o aumento verificado foi de mais de 300%. É uma inversão inédita aquela a que estamos a assistir: se antes a nossa casa era apenas uma espécie de dormitório, hoje ela representa, em muitos casos, o local de trabalho, de reunião de família, de sala de aula e de recreio dos filhos e, também, o destino de férias. A boa notícia é que em Portugal é mesmo possível ter todas estas variáveis numa só propriedade, desde que a escolha seja bem realizada. Para isso, escolha um corretor imobiliário com experiência e conhecimento do mercado, mas também com provas dadas de integridade.
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