Há pessoas para quem férias não são férias se não implicarem uma viagem ao estrangeiro. Quer seja porque é a única fase do ano em que conseguem juntar a família toda numa saída para o exterior, quer seja porque é a altura em que têm mais dias disponíveis para conhecer outro território. Claro que este ano não faltam apelos para "ir para fora cá dentro", mas cada um saberá como quer viver o seu verão. Importante é que o viva com as devidas precauções. Nesse sentido, a LUXIMOS preparou um pequeno manual de instruções, exclusivamente com base em informação oficial, com tudo o que precisa de saber antes de levantar voo. A ideia não é demovê-lo, mas protegê-lo.
Não há como fugir às circunstâncias atuais, e elas impõem algumas restrições nas viagens para outros países, mas efetivamente não as proíbem. As viagens são permitidas, desde que se sigam procedimentos e recomendações corretas. Por isso, mesmo que não consiga agora realizar aquelas férias com que andou a sonhar o ano inteiro, pode, ainda assim, cumprir o desejo de viajar nas férias. E voar. Há várias recomendações oficiais, cuidados e sugestões de comportamentos a ter em consideração.
Já escolheu o destino? Então, antes de comprar o bilhete, informe-se sobre a situação da Covid-19 no país escolhido. Comece por verificar a evolução atualizada da pandemia nesse país através dos sites do Centro Europeu de Controlo de Doenças ou da Organização Mundial de Saúde. Depois, confirme se há algum alerta oficial. Pode fazê-lo, por exemplo, no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em alguns países há restrições e controlo nas fronteiras, que podem ser encontrados no site do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Nos casos em que não existam, o Ministério da Saúde avisa que não estão proibidas as viagens para países com contágios da Covid-19, mas lembra que "são de evitar".
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Conforme sugere o Turismo de Portugal, se viajar dentro da Europa, consulte o site da União Europeia, que tem informações atualizadas de cada país sobre as fronteiras, os meios de transporte disponíveis, as restrições de viagem, as medidas de saúde e segurança pública, assim como outras informações práticas para os viajantes, como o distanciamento físico ou o uso de máscaras. Finalmente, pode consultar no site da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) as atuais restrições de voo para todos os países do mundo.
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Guarde todos estes sites antes e durante a viagem (há listas atualizadas diariamente) e preste atenção aos seguintes 5 pontos:
O uso de proteção facial é não só recomendável como obrigatório em todas as companhias aéreas. Leve máscaras novas para a viagem, preferencialmente descartáveis. Deve também levar a bordo desinfetante à base de álcool, em recipientes até 100 ml. Lave regularmente as mãos e evite tocar com elas na boca, no nariz e nos olhos. Se tiver tosse, cubra a boca com o braço, de preferência com a parte interior do cotovelo. Deve manter-se sentado (os lugares à janela são os mais protegidos), evitando a circulação a bordo. Pela sua segurança, mas também pelo respeito pelos outros passageiros. Além da máscara e do desinfetante, prepare também a sua própria comida e água em função da duração da viagem.
As companhias aéreas adotaram regras específicas para os passageiros, que estão disponíveis nos sites respetivos. Este aspeto é particularmente importante no que diz respeito, por exemplo, à bagagem de mão e de porão. Um exemplo concreto: numa viagem para a Alemanha só é permitido levar uma mala.
Viajar significa passar por algumas filas no aeroporto antes de entrar no avião. Respeite a distância de segurança e vá com algum tempo de antecedência para o aeroporto. Consulte as regras adotadas nos aeroportos de partida e chegada, disponíveis nos respetivos sites. Nos aeroportos portugueses, as regras implementadas desde o dia 5 de junho estão disponíveis no site da ANA Aeroportos. Essas regras dizem respeito a quem viaja, mas também às obrigações que os aeroportos têm de cumprir para que se sinta seguro. Se as ler, fica a saber, por exemplo, que existe um sistema de câmaras que mede a temperatura dos passageiros sem os embaraçar. E uma sala de isolamento para eventuais casos anómalos.
Nunca se pode excluir o risco de contágio, mas é o próprio Ministério da Saúde que cita o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, para dizer que "o risco de ser infetado num avião em que viaja um caso suspeito não pode ser excluído, mas é atualmente baixo." De acordo com a garantia dada por alguns construtores, como a Airbus, os filtros e a renovação do ar são eficazes, e o facto de a circulação do ar ser feita de cima para baixo empurra as gotículas dos passageiros para o chão em vez de as disparar em direção a outros passageiros. De qualquer forma, caso venha a confirmar-se a existência de um doente a bordo, "as autoridades de saúde contactam todas as pessoas consideradas próximas".
A distância de segurança a bordo de um avião não é subjetiva nem fica entregue ao bom senso de cada um. Está claramente definida pelo Ministério da Saúde. Assim, "são considerados contactos próximos todos os passageiros que se encontrem nas seguintes condições":
- Dois lugares à esquerda e à direita do doente;
- Dois lugares nas duas filas seguidas à frente e atrás do doente;
- Os companheiros de viagem do doente;
- Pessoas que prestaram cuidados diretos ao doente;
- Os tripulantes a bordo que serviram o espaço do doente.
Todos os cuidados são necessários e não dão assim tanto trabalho. Por isso, não deixe de desinfetar as malas depois da viagem, usando os produtos que têm sido amplamente recomendados. A generalidade dos desinfetantes de uso doméstico é eficaz. Se a mala estiver suja, antes de a desinfetar limpe-a com água e sabão ou detergente. Use luvas descartáveis durante todo o processo e lave as mãos depois de as deitar fora.
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