A procura de casas com piscina disparou, em Portugal, no último ano. Também cresceu, tanto no Porto como no Algarve, a procura de terrenos com espaço onde é possível a construção de piscinas. A explicação é óbvia: a pandemia atirou as pessoas para dentro de casa, mas o verão impõe que as famílias continuem a reunir-se e as crianças continuem a divertir-se. E nada faz mais as delícias das crianças e dos jovens do que uma piscina. No entanto, como todos os anos lembra a Organização Mundial de Saúde, é fundamental não transformar uma coisa boa numa coisa má. E portanto, não esquecer, que a cada 60 minutos de todos os dias em todo o mundo, 42 pessoas perdem a sua vida por afogamento. Lembrá-lo em pleno verão, quando já só sonhamos com água, calor e férias, pode saber um pouco a anti-clímax, mas ter noção da realidade pode ajudar a evitar dissabores muito maiores.
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Uma grande parte das mortes acontece com crianças com idade inferior a cinco anos, e sobretudo nos rapazes. Bastam três minutos e 30 centímetros de água para que uma criança desta idade corra um risco fatal. A melhor forma de prevenir um acidente é a vigilância permanente de um adulto que, em nenhum caso, é dispensável. A LUXIMOS Christie's International Real Estate associa-se a todas as famílias na preocupação pelo bem estar de todos. E lembra que a segurança é a palavra de ordem. Por essa razão, fazemos absoluta questão de partilhar 10 regras fundamentais que deve seguir na piscina de sua casa ou em qualquer outra piscina, pública ou privada. Não permita que um sonho se transforme num pesadelo. Ensine os seus filhos a serem responsáveis e a respeitarem as regras.
1. Saber nadar
Se já tem ou está a pensar comprar casa com piscina, certifique-se de que todas as pessoas sabem nadar. Se tem filhos pequenos, coloque-os na natação antes de declarar aberta a época balnear em sua casa. E lembre-se que a natação deve ser feita somente numa profundidade em que se sinta confortável e seguro. E mesmo assim, nada dispensa a presença de um adulto quando as crianças estão na água.
2. Proibido correr, comer e saltar
Não é um mito: se a criança tiver comido, não deve nadar. Primeiro, deve fazer a digestão. Nadar com a barriga cheia pode causar paragens digestivas e outros transtornos. Também não deve correr, os pisos em torno das piscinas são invariavelmente escorregadios. As crianças só devem entrar e sair da piscina pelas escadas. Mergulhar de cabeça na piscina também é proibido, tanto para crianças como para adultos. Não só pela já mencionada questão do piso escorregadio, mas também para evitar o choque com outros mergulhadores e sobretudo bater com a cabeça no fundo. Empurrar, jogar à apanhada ou simular afogamentos têm de ser expressamente proibido pelos pais. Também não é aconselhável brincadeiras de lutas ou “cavalinhos” na piscina.
3. Colocar limites em redor da piscina
Cercar a área da piscina e fechar o acesso com um portão que não possa ser aberto por uma criança é fundamental. As boas práticas aconselham uma vedação com um mínimo 110 cm de altura, máximo oito cm entre pavimento e parte inferior da vedação, máximo 10cm entre elementos verticais. A vedação não pode ser escalável e deve ter alguma transparência, de forma que o recinto da piscina seja visível do exterior. Nunca é excessivo repetir que nenhuma criança deve, em nenhuma circunstância, permanecer na área da piscina sem vigilância, mesmo que não seja um dia de sol e mesmo que toda a vedação esteja em conformidade.
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4. Cuidado com os objetos flutuantes
É de especial relevância ter cuidado com a quantidade e com o tipo de objetos que estão dentro da piscina. Nunca esquecer que estes objectos podem impedir ou dificultar o processo de emersão de qualquer pessoa, mas sobretudo dos mais pequenos. É fundamental removê-los no fim de cada brincadeira e não apenas ao fim do dia. Nunca atirar roupa, toalhas ou outros objetos semelhantes para dentro de água.
5. Manter as escadas desimpedidas
Mantenha os acessos à piscina livres para que quem esteja dentro da piscina consiga sair facilmente, sem esforços acrescidos.
6. Muita atenção à sucção
A água da piscina está em constante filtração. Existe um sistema que leva a água ao filtro através dos orifícios espalhados pelas paredes e fundo da piscina. Por vezes, dependendo dos sistemas, estes mecanismos de aspiração podem sugar os cabelos da criança e mantê-las submersas, impedindo-as de sair da água. Controle muito bem estes sistemas de sucção.
7. Atenção às armadilhas submersas
Alguns utensílios podem prender pés, mãos ou até mesmo as crianças debaixo de água. Algumas escadas, por exemplo, possuem espaços ou grelhas que podem prender uma criança. Por isso, fique sempre atento aos detalhes da sua piscina. Se só a vai construir agora, informe-se com especialistas para evitar estas armadilhas.
8. Boias essenciais
As bóias, braçadeiras e coletes não dispensam a vigilância, mas a sua utilização pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Estes auxílios devem ser adequados ao peso da criança e estar de acordo com as normas de segurança. Existem muitos produtos no mercado que se confundem facilmente com auxiliares de flutuação, como os colchões insufláveis, e que são muito perigosos: viram-se facilmente e podem ser arrastados com o vento ou a ondulação.
9. Manter a piscina sempre limpa e saudável
Ensine o seu filho a tomar duche antes de entrar na piscina. Não mantenha comidas ou bebidas nas imediações da piscina, nem incentive refeições naquela área. Além de poderem sujar a água, os copos potenciam o risco de vidros partidos no fundo da piscina.
10. Equipamento de resgate próximo
Tenha sempre o equipamento básico de salva-vidas próximo da piscina. As bóias e as cordas extensíveis são obrigatórias. Tenha um telefone por perto e, em caso de acidente, ligue para o 112 e dê indicações precisas sobre o local onde se encontra.
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