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Luxo: Conheça as 10 marcas mais valiosas do mundo

Luxo: Conheça as 10 marcas mais valiosas do mundo

No mercado de luxo, a Porsche continua a ser a marca de luxo mais valiosa do mundo. Nas gigantes tecnológicas, a Amazon destronou a Apple.

"O luxo define beleza", defende o reputado especialista em gestão e comunicação de marcas de luxo Jean-Noel Kapferer. O luxo, diz, "mais não é do que a arte aplicada a artigos funcionais". Este autor francês, com vários livros traduzidos em português, e concorridas palestras proferidas em várias partes do mundo, vai mais longe e assegura que "o luxo é tão esclarecedor como a luz”. Se quisermos ser mais concretos, podemos dizer que o mercado de luxo, movido pelo reconhecimento social, pelo desejo, pelo prazer e pelo sonho, é um sector caracterizado pela venda de produtos premium - casas, carros, moda, jóias, relógios, serviços, turismo, tudo de alto padrão -, dedicado a um público super exclusivo e com grande poder de compra. Por este conjunto combinado de razões, trata-se de um sector praticamente imune às crises financeiras ou às taxas de inflação que recentemente têm abalado outros mercados. Este segmento continua em acelerada expansão - só em 2022 cresceu cerca de 35% - e não se prevê qualquer abrandamento. O futuro do investimento é mesmo por aqui.

De acordo com um estudo divulgado pela empresa de consultoria "Bain & Company", estima-se que haja, atualmente, cerca de 400 milhões de clientes para o mercado de luxo global. Até 2030, esse número deverá ultrapassar os 500 milhões de pessoas. Em relação às empresas de luxo mais poderosas, a maioria provém de França e Itália, revela a empresa de consultoria independente, líder mundial em avaliação de marcas, "Brand Company". A Porsche, uma das principais marcas de automóveis desportivos do mundo, mantém a pole position, seguida pela Louis Vuitton, lendária empresa especializada na produção de bolsas e malas de viagens, feitas em couro e lona, e pela Gucci, centenária casa de moda de luxo italiana com sede em Florença. No sector imobiliário, a marca mais prestigiada continua a ser a Christie's International Real Estate, que desde que 2004 tem um escritório no Porto no Norte de Portugal, e dois escritórios no Algarve, um entre Vilamoura e Vale do Lobo, e outro em Lagos.

 

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No mercado altamente competitivo das gigantes tecnológicas, o novo ranking foi divulgado no início deste ano, durante Fórum Económico Mundial, em Davos. E o resultado traz novidades: a Apple, de Steve Jobs, perdeu o primeiro lugar para a Amazon, de Jeff Bezos. Em terceiro lugar ficou a Google, que já anunciou estar a criar um novo motor de busca com Inteligência Artificial (IA), para bater a concorrência, nomeadamente a Microsoft, que ocupa o quarto lugar desta lista.

Descubra algumas curiosidades sobre as empresas e as marcas de luxo que figuram nestas duas listas elaboradas pela "Brand Company", consultora que todos os anos realiza mais cem mil entrevistas em mais de 35 países, e em 30 setores diferentes, para chegar a estas conclusões. Lembre-se que as marcas de luxo não rimam apenas com preços elevados, elas contam também uma história e transportam um conjunto de emoções e de referências. Numa marca nada é mais imprescindível do que as noções de tradição e de eternidade. É isso que ajuda a explicar que estes rankings sejam tão impermeáveis a marcas novas. 

 

1. Porsche (33,7 mil milhões de euros)

Avaliada em 33,7 mil milhões de euros, a Porsche, novamente considerada a marca de luxo mais valiosa do mundo, superou largamente todas as outras marcas do ranking. Mesmo no pódio, a diferença entre o primeiro e o segundo lugares é grande, com quase dez mil milhões de euros de diferença. Nos últimos cinco anos, a empresa valorizou cerca de 77%. Neste primeiro trimestre de 2023, as vendas da Porsche na Europa já subiram 18%, para quase 81 mil unidades. Na China, o valor é superior: 21% (21.365 unidades). Na América do Norte, o aumento foi de 30% em relação ao período homólogo (19.651 unidades) e na Alemanha as vendas subiram 19% (8.247 unidades). Se é fã da Porsche, visite o museu da marca, em Estugarda. Se não pode fazer a viagem, então visite o museu aqui.


2. Louis Vuitton (24,3 mil milhões)

Lembra-se da campanha que capitalizou as atenções do Mundial de Futebol, para um frente-a-frente entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi num jogo de xadrez, para promover a mala que transportou a taça do campeonato? A Louis Vuitton valorizou 58% em 2022, ultrapassando os 24 mil milhões de euros. A marca de luxo francesa  beneficiou do aumento do consumo de produtos de luxo durante a pandemia, uma vez que o isolamento social mundial limitou os gastos com viagens e serviços. De resto, a marca liderada por Bernard Arnault é a empresa europeia mais valiosa na Bolsa, estando cada vez mais próxima dos 500 mil milhões de euros. De acordo com uma notícia do "Jornal de Negócios", "desde o início do ano, o grupo francês já valorizou 30%, tendo esta escalada em bolsa dado a Arnault 12,5 mil milhões de euros num só dia, elevando a fortuna daquele que é o homem mais rico do mundo para os 238,7 mil milhões de euros". A Louis Vuitton procura agora responder a novos desafios, investindo em influenciadores e em fortes campanhas de marketing no digital, com o objetivo de atrair novos clientes. Talvez essa ambição justifique a chegada ao mercado a primeira colecção infantil da Louis Vuitton, com artigos para idades entre os três meses e um ano. As peças apresentam preços entre preços entre os 255 dólares e os 73 mil dólares.


3. Gucci (18,1 mil milhões)

As vendas da italiana Gucci, principal marca e fonte de lucro do grupo de luxo francês Kering, totalizaram 18,1 mil milhões de euros em 2022, o que significa que a meta delineada foi alcançada. A Kering já anunciou que vai continuar a apostar nos produtos exclusivos nas suas coleções, incluindo malas de peles preciosas, sapatos personalizados e jóias, uma novidade introduzida em 2019. Para isso, no início de 2023, o estilista italiano Sabato De Sarno foi anunciado como novo diretor criativo da marca de eleição dos chineses e de cantores como Harry Styles e Lady Gaga. Aos 39 anos, o criativo que já passou pela Prada, pela Dolce & Gabbana e pela Valentino, foi o escolhido para substituir Alessandro Michele, que ficou à frente da marca nos últimos sete anos. Apresentará a sua primeira coleção com selo Gucci na semana de moda de Milão, em setembro de 2023.


4. Chanel (15,3 mil milhões)

A Chanel, empresa que não está cotada na bolsa e que é propriedade dos irmãos Wertheimer (Alain e Gerard estão entre as 40 maiores fortunas a nível mundial, segundo o Bloomberg Billionaires Index), só começou a revelar as suas contas em 2018. Foi então que se ficou a saber que as vendas anuais superavam os dez mil milhões de euros. Cinco anos depois - e mesmo depois da morte, em 2019, do designer alemão Karl Lagerfeld, que começou a criar roupas para a Chanel em 1983 - a dona do célebre perfume Nº5 (há uma edição limitada deste perfume que custa seis mil euros, ocupando o sétimo lugar na lista dos perfumes mais caros do mundo) está no Top 5 das marcas de luxo mais valiosas do planeta. Já em 2023, a Chanel voltou a inovar ao criar um pendente para mostrar as horas: o medalhão, em ónix, inspirado nas preferências de Gabrielle Chanel, revela um leão esculpido em ouro, leva 252 diamantes, e é uma edição limitada a 20 peças. 


5. Hermès (13,5 mil milhões)

Em abril de 2023, e pela primeira vez na sua história, a marca francesa de artigos de luxo Hermès superou a meta dos 200 mil milhões de euros em bolsa, tornando-se a oitava empresa mais valiosa do Stoxx 600" (índice financeiro com um número fixo de 600 componentes, dentre eles grandes, médias e pequenas empresas capitalizadas dentre 17 países da Europa). Hoje, este grupo de luxo é mais valioso do que gigantes como a Shell, cujo valor ronda os 165 mil milhões de euros. O "Jornal de Negócios" confirma que "o setor dos bens de luxo está a experimentar um forte crescimento" e explica porquê, citando Gilles Guibout, da AXA Investment Managers, em declarações à Bloomberg: "Sempre investimos em tecnologia e luxo, mas a vantagem do [setor] do luxo é que, apesar de existirem riscos, as disrupções e obsolescência são menores".

 

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6. Cartier (12,4 mil milhões)

A Cartier, uma das mais antigas e prestigiadas casas de joalharia de luxo do mundo. É também uma das mais lucrativas, com vendas anuais superiores a 12 mil milhões de euros. Em 2023 a marca decidiu inaugurar, na Cidade do México, a exposição "El diseño de Cartier: Un legado vivo", enfatizando a ligação com a cultura mexicana. A mostra, que exibiu 160 peças históricas, contou também com jóias da atriz e cantora María Félix, que morreu em 2002. De resto, era dela a peça âncora da exposição: uma cobra, em posição de ataque, constituída por platina e diamantes, com olhos de esmeralda e o corpo em esmalte preto, vermelho e verde. Já em 2023, a Cartier decidiu revisitar alguns clássicos, para criar a nova coleção de relógios. Um deles é o Tank Normale, desenhado por Louis Cartier em 1917, que agora tem uma edição limitada de 50 peças numeradas.


7. Christian Dior (9 mil milhões)

Há alguns anos, ninguém acreditaria: como é que Johnny Depp, caído em desgraça por razões várias, poderia ser o responsável por transformar, em 2022, um perfume masculino no mais vendido no mundo inteiro? A verdade é que aconteceu. Ilibado de violência doméstica num dos julgamentos mais mediáticos e fervorosos da história recente, o actor, músico e produtor de cinema norte-americano que dá a cara por "Sauvage" desde 2015, não só transformou esta fragrância no maior sucesso mundial, como também contribuiu para catapultar a Christian Dior para o topo da lista das marcas mais bem sucedidas. Recorde-se que a marca, ao contrário de todas as outras com quem o protagonista de "Eduardo mãos de Tesoura" tinha contrato, tomara uma decisão arriscada ao não suspender qualquer campanha com o ator durante a longa e polémica disputa judicial travada com a ex-mulher Amber Heard. A atitude foi enaltecida pelos fãs dos actor, que criaram uma hashtag viral: #ThankYouDior”.


8. Rolex ( 8,4 mil milhões)

Os colecionadores de relógios mais ricos e exigentes do mundo não dispensam um Rolex, e isso ajuda a explicar a presença da marca neste Top10. Ao contrário de muitos outros produtos de luxo, os relógios Rolex mantêm seu valor ao longo do tempo, muitos até valorizam. Recorde-se que a Rolex desenhou um dos relógios mais raros do mundo: o Rolex Reference 4113 Split Second Chronograph (existem apenas 12). É também desta marca um dos relógios mais caros alguma vez vendidos: o Rolex ref. 6062 Pink Gold Moonphase, feito durante um breve período nos anos 50. Já o Rolex Paul Newman Big Red Daytona foi vendido por 5,4 milhões de dólares em Nova Iorque, nos EUA, em 2020. Em 2023, o preço dos Rolex já aumentou entre 1% a 3%, devido à escassez. Daí que, segundo os especialistas, o mercado de usados dos relógios Rolex nunca tenha estado tão vibrante. 


9. Ferrari (8 mil milhões)

A Ferrari, marca de Maranello e uma das marcas de luxo mais reconhecidas no mundo, está avaliada em 8 mil milhões de euros. É muito, mas representa uma perda de 13% em relação ao ano anterior. Além do desejo de recuperar o lugar neste ranking de vendas, a marca coloca uma meta para 2025:  construir seu primeiro veículo totalmente elétrico, e outra para 2030: que nessa altura esses veículos elétricos representem 40% de sua oferta de produtos. Se é apaixonado pela Ferrari, pode visitar o Museu Enzo Ferrari em Modena, Itália, onde está patente, até ao dia 17 de fevereiro de 2024, a exposição “Game Changers”. Ali se conta a história da marca ao longo de mais de 80 anos, desde a construção do seu primeiro automóvel, o Ferrari 125 S, com um motor V12 de 1,5 litros e potência elevada.


10. Estée Lauder (7,9 mil milhões)

A grande novidade deste ranking é a Estée Lauder, que entrou para o Top 10 das marcas de luxo mais valiosas do mundo com seu valor estimado em 7,9 mil milhões de euros. A marca de cosméticos, que já teve um grande crescimento durante a pandemia, beneficiou ainda mais com a abertura dos aeroportos e a recuperação do setor global de viagens. No final de 2022, a gigante mundial de beleza comprou a Tom Ford ao grupo português Américo Amorim, por 270 milhões de euros. De acordo com o jornal online "Eco", com este negócio, que só ficará fechado no primeiro semestre de 2023, "a Estée Lauder adquire os direitos de propriedade intelectual de todas as linhas da Tom Ford, não tendo já de pagar royalties pela Tom Ford Beauty e podendo obter novas fontes de receita ao conceder, ela própria, licenças para uso da marca."

Fora do mercado de luxo, mas não menos importantes, as dez marcas tecnológicas mais valiosas do mundo são quase todas americanas. O ranking é liderado pela Amazon, que destronou a Apple, que agora ocupa agora o segundo lugar. Na terceira posição, e tal como no ano anterior, surge o Google. Seguem-se a Microsoft e a Walmart. É preciso chegar ao sexto lugar para aparecer a primeira empresa não americana. No caso, é a Samsung (Coreia do Sul), seguida pela IBCB (China). OS EUA reaparecem nos oitavo e nono lugares, com a Verizon e a Tesla, de Elon Musk. O chinês Tik Tok ocupa a décima posição, figurando pela primeira vez no top10.

 

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