O chavão é amplamente conhecido: "Localização, localização, localização". Esta é a resposta que vai ouvir de qualquer agente imobiliário em qualquer parte do mundo, se lhe perguntar qual o fator que mais deve ter em consideração antes de comprar casa, quer esteja em causa uma moradia ou um apartamento. É por essa razão que dois imóveis com características idênticas podem ter preços completamente diferentes. A tipologia, o ano de construção, as áreas, o estado de conservação, os acabamentos e a envolvente exterior também contribuem para a valorização da propriedade, mas o local em que a construção está edificada é o ponto essencial para o investidor. A localização pode chegar a representar uma valorização superior a 25% no preço final do imóvel. A LUXIMOS Christie's International Real Estate explica-lhe porquê.
Em Portugal, o litoral é muito mais valorizado que o interior do país, por razões óbvias, que se prendem com o desenvolvimento, as acessibilidades, o mercado de trabalho, o acesso a serviços de referência, como escolas e hospitais, a dinâmica cultural e a proximidade do aeroporto. No Norte de Portugal, o Porto é, de longe, considerada a melhor cidade para investir. Recentemente, as zonas da Baixa e de Cedofeita viram reiterados os seus valores de mercado por publicações internacionais especializadas, mas se há um território da cidade que ao longo dos anos nunca parou de valorizar, antes e depois do boom do turismo, é a Foz do Douro. Plantada à beira-mar, a maioria das casas está ali a dois passos das várias praias que se sucedem pela marginal e oferece quase sempre uma vista deslumbrante para o mar ou para o Rio Douro. Acresce que aquela zona está repleta de restaurantes, esplanadas, mercados e lojas, tudo pontuado pelo luxo. E, nos últimos anos, assistiu também ao nascimento de um relevante conjunto de empreendimentos novos, tornando aquele lugar, que se estende até Matosinhos, numa zona inescapável para quem procura a máxima qualidade de vida.
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No sul do país, e mesmo da Península Ibérica, o Algarve nunca conheceu um concorrente capaz de destronar a sua lendária popularidade. Os ingleses terão sido a primeira nacionalidade estrangeira a apaixonar-se por aquela região de sol contínuo, de praias de água quente, de gastronomia mediterrânica irresistível e de premiados resorts de golfe. Descobriram aquele retângulo português na década de 70 do século passado e nunca mais o abandonaram. Mas hoje já não há no mundo estrangeiros com capacidade financeira que não saibam exatamente onde fica Vilamoura, Quinta do Lago ou Vale do Lobo. É para aí que confluem todos os investidores e todas as famílias que ambicionam viver em casas de luxo, dentro ou fora de condomínios fechados, num clima que faz milagres pela saúde e numa região onde a segurança é imbatível.
Mas a localização não diz respeito apenas à geografia panorâmica do país. A boa localização implica, também, olhar à lupa para a vizinhança que vai encontrar neste ou naquele bairro, a tranquilidade das ruas, a proximidade do local de trabalho, o acesso simples e rápido a transportes públicos (mesmo que não os utilize, quem eventualmente trabalha para si pode depender desses serviços) e o cenário envolvente, tanto no que se refere ao dia a dia (hospitais, farmácias, bancos, supermercados, escolas), como aos momentos de lazer (jardins verdes, parques infantis). Lembre-se que a segurança é a variável que anda de mão dada com a localização. Por isso, um estacionamento público de confiança, independente da existência de garagem no prédio, é um aspecto a ter em conta, porque serve de barómetro para a estabilidade do local.
Resolvida a localização, outro aspeto essencial que influencia o preço do imóvel é a exposição solar. Antes de fechar um negócio, é fundamental assegurar que a casa pretendida beneficia de luz natural durante a maior parte do dia. Quanto mais luz tiver, mais caro será. Porque a boa exposição ao sol não vai apenas aumentar a sua qualidade de vida, vai também prolongar a qualidade de vida da própria casa. Por outro lado, caso esteja em causa a vida num prédio, quanto mais alto for o andar, mais caro será o metro quadrado. Não se trata de um capricho ilógico, mas de um incremento real no conforto familiar, ditado pelas vistas largas, pela privacidade, pela ausência de barulho e de poluição, de onde decorrerá um custo mais baixo na manutenção do imóvel. Se se tratar mesmo de uma penthouse, o mais comum será possuir ainda varanda, terraço, jardim, piscina ou ginásio exclusivos. As áreas de fruição representam uma fatia importante do preço do imóvel. De resto, há empreendimentos que oferecem sala de cinema, campo de ténis ou recinto de padel. Tudo conta como fator de atração. Sobretudo agora, nesta nova vida depois da pandemia, em que as pessoas começaram efetivamente a tirar partido e prazer destes condimentos.
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