Em 2019, o número de estrangeiros residindo em Portugal subiu pelo terceiro ano consecutivo. No final de 2018, os suecos surgiam, nesta lista, em quarto lugar, atrás dos franceses, dos britânicos e dos italianos. Isto apesar de a Suécia, ao contrário de outros países da Europa, não beneficiar de qualquer vantagem fiscal com a mudança de residência.
A maioria dos suecos, apesar de viverem num país com serviços públicos abrangentes, com uma sociedade coesa e com um Estado funcional, escolhe se mudar para Portugal, e sobretudo para o Sul, para a região do Algarve, por se sentir atraída pelos resorts de golfe, reconhecidos como os melhores do mundo, pelo clima, que está nos antípodas do clima nórdico - no Algarve há mais de 300 dias de sol por ano, enquanto na Suécia o verão é curto, raramente ultrapassando os 15ºC, e o inverno é longo, com longos meses de temperatura abaixo de 0ºC -, e pela segurança, que coloca Portugal no Top3 dos países mais seguros do mundo.
É justamente pensando nos suecos com altos níveis de interesse no imobiliário internacional que a LUXIMOS Christie's International Real Estate e a Porta da Frente Christie's International Real Estate, em parceria com a Residence Fastighetsmäkleri, membro da Christie's International Real Estate, promovem, já nos próximos dias 6 e 7 de novembro, um conjunto de reuniões para dar a conhecer as vantagens de investir no cada vez mais apetecível mercado imobiliário português.
Ricardo Costa, CEO da LUXIMOS Christie's, vai estar pessoalmente na capital sueca prestando informações e esclarecendo dúvidas aos mais de 50 clientes Suecos que pretendem ter um pé em Portugal. Contudo, recentemente, a própria imprensa portuguesa quis entender o que motivou cidadãos que viviam na Suécia, um dos países mais desenvolvidos da Europa, a se mudarem para Portugal. Os testemunhos de quem mudou, alguns deles publicados no jornal digital português "Observador", demonstram que o regime fiscal era apenas uma gota num oceano de vantagens.
"Em 2012, quando viemos, o RNH já existia, mas havia um grande ponto de interrogação sobre o assunto. A questão dos impostos só chamou a atenção das pessoas para Portugal. Foi uma jogada muito inteligente. Viemos para cá porque a costa é maravilhosa, as pessoas são simpáticas, o tempo é ótimo, os preços são baixos e os filmes são legendados em vez de dublados. Ouvir o Sean Connery falando em espanhol ou alemão é horrível", explicou ao jornalista o casal sueco Michael e Margareta Zell, na sala de estar do apartamento que comprou num condomínio fechado com piscina, a 500 metros do mar.
O casal, na casa dos 60 anos, que já vivera em Hong Kong, estava cansado do frio e dos dias escuros. Antes de Portugal, ainda visitou Nice, em França. Uma desilusão, confessou. Em Portugal, contam Michael e Margareta, encontraram "o dobro da simpatia e metade dos preços, nas casas, na comida, na bebida, em tudo". E sobretudo encontraram o que mais queriam: dias compridos, sol, calor e muita luz. Por isso, garantem, vieram para ficar para sempre.
O discurso é comum a todos os residentes de todas as nacionalidades: o Algarve é um paraíso, sim, mas não um paraíso fiscal. Até porque a maioria diz sentir vontade de devolver o que Portugal lhes proporciona. O Algarve é apenas, pelas suas infinitas e raras qualidades, um paraíso natural para viver.