Se lembra do famoso filme da Disney dos anos 1980, "Querida, Encolhi os Miúdos", em que um cientista encolhia os filhos adolescentes? Pois é, vale no cinema, mas não funciona na vida real. Na vida real, quando os miúdos começam a crescer, tem mesmo de lhes dar mais espaço, o que pode significar mudar de casa. Já não é possível, como quando eram pequenos, juntá-los no mesmo quarto ou na mesma cama, ou fazê-los partilhar os roupeiros. Os miúdos crescem, acumulam muitas coisas e, se a casa não acompanha as mudanças do crescimento, pode ser um problema.
Os miúdos querem mais privacidade, nós queremos mais segurança para eles. Os miúdos querem mais autonomia, nós queremos manter a proximidade. Os miúdos ocupam mais tempo a casa de banho, nós queremos que se despachem. Os miúdos querem cada vez mais amigos em casa, nós queremos que se organizem. A verdade é que os miúdos, quando crescem, precisam mesmo de mais espaço e a solução pode passar por comprar uma casa maior. Uma casa com jardim, e sobretudo na localização certa, pode ser o melhor manual de instrução para uma vida familiar feliz e sem atritos. E em que a liberdade que as crianças inevitavelmente vão conquistando não signifique a nossa perda de tranquilidade.
Há vários fatores a considerar quando decide comprar casa ou comprar apartamento na sequência de a família ter aumentado - em número de elementos ou na idade desses elementos. Num cenário ideal, a casa deve ter sempre mais dois quartos do que o número dos filhos do casal. Assim, se tem três filhos, o ideal será comprar um apartamento T5. Se tem dois filhos, fará falta um apartamento T4. Se tem apenas um filho, bastará um apartamento T3. Ter um quarto a mais em casa não é uma excentricidade, é uma necessidade. Claro que não é obrigatório, mas é um enorme conforto. E como comprar casa não é comprar um bem efêmero ou descartável, convém que o imóvel escolhido responda a uma série de requisitos - presentes e futuros, diários e ocasionais.
Não tem a ver só com o bem-estar das crianças, tem a ver com o bem-estar da família inteira. Um quarto extra pode sempre ser transformado numa divisão híbrida, que sirva de quarto de hóspedes mas também de escritório. Pode ser a segunda casa dos avós. Pode ser o quarto de uma criança que ainda há de vir. Pode ser um quarto de arrumos, uma biblioteca. Pode ser muitas coisas, um quarto a mais nunca é demais.
Mas não é só o número de quartos que importa quando a família cresce, é também o número de casas de banho. Numa família com mais de três elementos, ter apenas uma casa de banho completa é impraticável. Isto se nota sobretudo durante o ano letivo, e principalmente numa casa onde há rapazes e raparigas, porque os dois gêneros têm dinâmicas completamente diferentes. Mas se todos têm de sair de casa à mesma hora, ter várias casas de banho é mesmo uma grande ajuda.
A família cresce primeiro em número de elementos, depois na idade desses elementos e finalmente na quantidade de amigos desses elementos. É como uma árvore que vai crescendo e que se vai ramificando nas relações que cada um de nós vai construindo. A diferença é que os adultos raramente levam amigos para dormir em casa e, ao contrário, essa partilha faz parte integrante do desenvolvimento saudável dos miúdos. Como não é possível fazer expandir a casa à medida que as pessoas crescem e fazem amizades novas, é fundamental escolher uma casa que facilmente se adapte às necessidades que inevitavelmente mudam com o passar do tempo.
Já falamos do número de quartos e do número de casas de banho. Já falamos da importância de ter uma casa com jardim ou, pelo menos, com um espaço exterior simpático. Falta falar de outro aspeto que é tão ou mais significativo do que esses, que é o lugar onde queremos viver. Neste sentido, é importante decidir se é mais importante viver perto da escola dos filhos ou mais perto do emprego dos pais. Mais perto do centro da cidade ou mais afastado. Em todo o caso, há dois aspetos incontornáveis: a segurança e a proximidade dos transportes públicos que, mais cedo ou mais tarde, os miúdos vão usar. Esta decisão vai determinar também a opção por uma moradia ou por um apartamento.
A LUXIMOS Christie's International Real Estate tem estas opções bem presentes na harmonia da vida familiar e, por isso, pode aconselhá-lo a escolher. Uma casa numa zona residencial de uma cidade como o Porto implica custos diferentes relativamente a uma casa mais afastada do centro. Mas, dependendo do que cada família pretende, a área disponível pode compensar. Por outro lado, uma habitação mais afastada pode beneficiar de mais tranquilidade e de mais espaços verdes públicos.
Se a ideia é comprar um apartamento, há vários empreendimentos em condomínios novos próximos das escolas e dos transportes públicos, que permitem que os miúdos cultivem a sua autonomia sem prescindir da segurança. Antes de decidir, deve fazer duas perguntas: planeia aumentar a família? Se sim, talvez faça sentido considerar procurar uma moradia. Seus filhos vão sair de casa nos próximos cinco anos? Nesse caso, um bom apartamento pode fazer mais sentido. Se lembre sempre de que, por muito imprevisível que a vida seja, o investimento numa casa deve ser sempre pensado a médio ou longo prazo. E ter uma imobiliária que o ajude a pensar nisso pode fazer toda a diferença em sua satisfação.
